TRABALHO SOCIAL | Por Redação 98, em Teófilo Otoni
O pedido inicial da CPI visa principalmente duas entidades que realizam trabalho comunitário para a população de rua e dependentes químicos na região: o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e o coletivo Craco Resiste. Nunes acusa o padre de estabelecer parcerias com essas organizações. Em entrevista ao GLOBO, o vereador alega receber "inúmeras denúncias" sobre a atuação de diversas ONGs no Centro de São Paulo, afirmando que estas oferecem alimentos, mas não prestam o devido acolhimento aos vulneráveis. Ele destaca a existência de uma suposta "máfia da miséria" que busca ganhos às custas da boa-fé da população, considerando tal prática antiética e imoral. Nunes ainda acusa o padre Júlio de ser o "verdadeiro cafetão de miséria" em São Paulo, alegando que sua atuação contribui para a perpetuação da situação das pessoas na região, insistindo que apenas oferecer comida e sabonete não resolve a situação.
Em resposta à "Folha de S. Paulo", Padre Júlio Lancellotti negou qualquer ligação com as entidades mencionadas e afirmou não fazer parte da Bompar há 17 anos. Ele ressaltou que, no passado, atuou como conselheiro.







