AMOR EM TEMPOS DE DOR ?? | Crônica de Alan Martuchelle, da 98 em Teófilo Otoni
Existem momentos que ficamos sem chão. Existem momentos em que o céu desaba sob nossas cabeças. E existem momentos em que o céu desaba sob nossas cabeças nos deixando sem chão. Foi o que aconteceu no último domingo (27/11).
Seu Edimilson Carlos foi surpreendido com as fortes chuvas. Beirava às dez da noite quando a água e a lama começaram a invadir sua casa. Não teve muito o que fazer. A velocidade da água não andou no compasso da velocidade que o comerciante precisara para salvar seus pertences. Nem os documentos escaparam. Ficou tudo ali, na água.
A irmã de Edimilson o acolheu. Eles passaram a noite em claro aguardando o crepúsculo da manhã. Só quando a claridade chegou ao céu, que horas antes desabara sobre Teófilo Otoni, que Edmilson pôde ver os estragos. Quase nada escapou.
Na parede a marca da água chegou ao umbigo. Dentro da residência, os móveis encharcados, água pouco abaixo do joelho e a lembrança do suor derramado para adquirir cada móvel que fora coadjuvante em dias tranquilos.
Mesmo com a casa naquela situação, o comerciante preferiu ajudar o vizinho, que sofrera menos com a enchente da noite anterior. Sim, ele deixou sua casa, e juntou forças aos vizinhos para limpar as casas uns dos outros.
Agora com as casas limpas e prejuízo calculado, Edmilson e seus vizinhos se unem num coro de preces para que o céu não volte a desabar sob nossas cabeças.
Existem momentos que ficamos sem chão. Existem momentos em que o céu desaba sob nossas cabeças. E existem momentos em que o céu desaba sob nossas cabeças nos deixando sem chão. Foi o que aconteceu no último domingo (27/11).
Seu Edimilson Carlos foi surpreendido com as fortes chuvas. Beirava às dez da noite quando a água e a lama começaram a invadir sua casa. Não teve muito o que fazer. A velocidade da água não andou no compasso da velocidade que o comerciante precisara para salvar seus pertences. Nem os documentos escaparam. Ficou tudo ali, na água.
A irmã de Edimilson o acolheu. Eles passaram a noite em claro aguardando o crepúsculo da manhã. Só quando a claridade chegou ao céu, que horas antes desabara sobre Teófilo Otoni, que Edmilson pôde ver os estragos. Quase nada escapou.
Na parede a marca da água chegou ao umbigo. Dentro da residência, os móveis encharcados, água pouco abaixo do joelho e a lembrança do suor derramado para adquirir cada móvel que fora coadjuvante em dias tranquilos.
Mesmo com a casa naquela situação, o comerciante preferiu ajudar o vizinho, que sofrera menos com a enchente da noite anterior. Sim, ele deixou sua casa, e juntou forças aos vizinhos para limpar as casas uns dos outros.
Agora com as casas limpas e prejuízo calculado, Edmilson e seus vizinhos se unem num coro de preces para que o céu não volte a desabar sob nossas cabeças.
